Vire a Página... Chegou 2010!



É, passou rápido pacas o ano de 2009... E já chegou 2010. Quem nunca prometeu ‘não fazer’ alguma coisa no próximo ano? Quem nunca disse: No ano que vem será tudo diferente? E quem nunca conseguiu deixar de cumprir algo que já prometeu que atire a primeira pedra... rsss!

Mas o final de cada ano mexe mesmo com os nossos sentimentos. O Natal mexe com o comércio, vira um corre corre de fechar o trânsito e o Reveillon mexe com os ‘promoters’, ninguém quer ficar de fora da melhor festa, ninguém planeja passar a virada de ano de qualquer maneira. E isso é mundial, não tem jeito. Aliás, eu acho bem bacanas essas datas, apesar de não ser fã incondicional, acho interessante o que essa ‘mudança forçada’ faz dentro da gente.

Há uns três anos passei a usar a expressão ‘Virar a Página’ na minha vida. Que página? Sei lá, nem eu mesma sei responder ao certo, mas todo fim de ano eu viro a última página da minha agenda, por exemplo. A verdade é que passei a tentar levar a vida de maneira mais leve, mesmo que algo se torne grande e fuja ao meu controle. Afinal de contas, o que não tem remédio, remediado está. Não é certo sofrer por antecipação, nem mesmo por algo que nada podemos fazer. A vida é assim mesmo, algumas coisas têm solução, outras não. Seja uma ou outra, eu viro a página mesmo. Se sou obrigada a ‘passar de ano’, também me obrigo a virar a página seja lá do que for na minha vida. E olha... Não tem coisa melhor a fazer do que prosseguir. E é inevitável deixar alguma coisa para trás. Muitas vezes, algo que gostamos muito, outras, nem tanto.

Não tenho nada de concreto para 2010. Não tenho casamento marcado, não estou esperando um filho nascer, não tenho nada muito planejado. Mas eu acho que ninguém entrou o ano mais otimista do que eu (rss). Nossa, tenho certeza de que este ano realmente será um ano de grandes mudanças. Aliás, não falo apenas de mim, mas de todos nós. E, claro, teremos aí importantes acontecimentos ao longo do ano. Vamos torcer para que o Brasil leve mais uma Copa. Vamos eleger um novo Presidente da República. Mas não sei o que é, só sei dizer que dentro de mim existe uma certeza que me impulsiona a crer num ano de grandes conquistas e realizações.

Virei a página! Fiz uma faxina geral na minha vida. Deixei para trás o que não tinha solução e o que há tempos queria jogar fora e não tinha coragem. Fiz um pacto com as coisas boas. Fiz um pacto com a felicidade!!

Saúde, paz, esperança, amor, liberdade, perdão, confraternização, sonhos realizados, solidariedade, fé, sorte, amizade, alegria, positividade, determinação, força, coragem, equilíbrio... Um 2010 lindo para cada um de nós!

Uma nova página foi aberta... Posso escolher o que escrever nela a partir de agora. Vire a sua página... A sorte foi lançada... E que Deus nos ajude!!



Beijos a todos,

Meg
01/01/2010
Às 23h40min

Prova de Amizade - Por Martha Medeiros

Assim como a Martha Medeiros, nunca estive numa saia justa como essa, mas, ontem, estávamos eu e umas amigas reunidas e entramos nessa discussão. Contar ou não contar? A crônica da Martha explica melhor sobre o que estávamos falando, mas vou deixar clara a minha posição aqui... No meu espaço: Depende!!! Acho um horror gente que fica em cima do muro, mas nesse caso, o meu ‘depende’ não significa isso, gente. Falo ‘depende’, porque depende mesmo de muitas coisas, inclusive da relação de amizade que tenho com a pessoa traída. Ninguém gosta de ser enganada, ninguém fica feliz quando descobre que uma amiga fala de você por trás, ninguém se sente confortável em mentir ou mesmo omitir um fato justamente pra alguém que tanto gosta. Mas conheço casos em que a amizade acabou por tanta sinceridade. Ora bolas, se alguém pede sinceridade, o que pode-se esperar além da verdade? Rsss! Sempre pensei o seguinte: A verdade deixa tudo mais leve, mas também pode minar uma relação, seja ela qual for e algumas coisas podem perfeitamente ficar guardadas. Agora, me desculpem os maridos e namorados das minhas grandes amigas, porque nesse caso... Eu conto! E por acaso ‘ele’ tem o direito de ficar chateado por eu optar em contar a verdade para minha grande amiga? Afinal de contas, nunca perdoaria uma grande amiga por não me contar a verdade num caso como esse... Eu prefiro saber por ela. Mesmo sabendo que em briga de marido e mulher não se mete a colher, se essa mulher for minha grande amiga, eu conto, sim! Caso não queiram saber: me avisem logo... rss!


Prova de Amizade

Por Martha Medeiros


A amizade feminina sempre gerou controvérsias. Tem gente que acha que mulher é mais fiel do que o homem em tudo, inclusive em relação às amigas. E há os que acreditam que não existe amizade feminina, que elas são o que pode-se chamar de inimigas íntimas. É uma discussão antiga que até hoje permanece inconclusa. Somos amigas ou concorrentes? Qual é a maior prova de amizade que uma amiga pode dar? Muitas respondem: não esconder nada, nem mesmo se vir o marido da amiga com outra. Tem que contar.

Mas não conto. Nunca testemunhei um adultério, mas se vir, não conto. E é por deixar clara essa minha posição que muitas amigas me olham enviesado, questionando minha amizade. Sorry, gurias, não conto.


Você está num restaurante badalado e encontra o marido da sua melhor amiga num papo animado com uma morena decotada até o umbigo. Não conto. Se ele escolheu um local tão freqüentado, não deve ter nada a esconder, é uma cliente, uma cunhada, a irmã dele que mora em Minas. Mas e se ele escolheu este restaurante justamente para não levantar suspeitas? Sou péssima em charadas. Não conto e fim.

Você pára num boteco de estrada para dar um telefonema quando dá de cara com o namorado da sua amiga no maior amasso com a garçonete. Não conto. E se ele terminou com sua amiga ontem à noite e você não ficou sabendo? E se essa for a verdadeira esposa dele e sua amiga é que é a outra? E se for um irmão gêmeo? Não conto.

Você está parada no sinal quando vê o carro do marido da sua melhor amiga saindo de um motel. Você conhece a marca, você sabe a placa, o carro é dele. Nem um pio. E se ele estiver com a própria? Ou com um homem? Não sou louca de meter a mão nessa cambuca.

Você está numa festa quando lhe apresentam Bia, 13 anos, fruto de um caso extraconjugal do marido da sua prima, que no altar jurou odiar crianças e a fez aposentar a idéia de ser mãe. É um cretino, mas não conto. E se sua prima sabe de tudo e não quer comentários? E se for calúnia? Fizeram teste de DNA? Então não conto.

Seu marido chega alegrinho do bar e dá o serviço: conta todas as sacanagens que o melhor amigo dela apronta, cuja vítima é sua grande amiga de infância. Você trai a confiança do seu marido e conta tudo pra ela? Não conto. E se i cara estava blefando e o seu marido, alcoolizado, não percebeu? E se foram só casos passageiros e ele for apaixonado de verdade por sua amiga? E se ela também não for santa? Boquinha fechada.

Qual o castigo que eu mereço? Também não me contem nada.


Texto: Martha Medeiros
Livro: TREM-BALA

Beijos a todos,

Meg
Às 14h30min

Você e seu filho precisam saber!!!!



Eu nunca tinha lido um depoimento tão detalhado e chocante como o de Mary Kozakiewicz, mãe de Alicia, uma jovem que, aos 13 anos, foi seqüestrada, torturada e estuprada durante quatro dias por um homem que conheceu pela internet. Alicia fugiu de casa para um encontro que virou seu grande pesadelo. Um homem de 38 anos, que julgava como amigo, era um maníaco. Alicia foi salva por agentes do FBI. A tragédia, há oito anos, deu origem ao Alicia Project , uma bela iniciativa de sua família para transformar o trauma num exemplo para alertar outros jovens a não cair na mesma armadilha. Eles rodam escolas e universidades nos Estados Unidos, numa conversa franca (e chocante) sobre o perigo dos contatos estabelecidos no mundo virtual.

Como mãe, imaginei o horror de Mary, mãe de Alicia, sentada, sem poder fazer nada, enquanto a polícia procurava sua filha. Sempre vi com muita cautela os contatos no mundo virtual e, confesso, reajo com certo assombro à facilidade com que as pessoas se expõem na internet, especialmente os jovens. Estabelecem redes de amigos, em que muitas vezes conta mais a “quantidade” do que a “qualidade”. Falam muito de si, da própria rotina. Mostram fotos, às vezes íntimas, esquecendo-se, de repente, que, além de impressionar os amigos, falam também com interlocutores cheios de más intenções. Não gosto dessa exposição. Não participo de redes sociais na internet. Quando posso, alerto meus sobrinhos adolescentes sobre os riscos desse negócio, um progresso dos tempos modernos que lança as crianças, cada vez mais cedo, num mundo sem fronteiras. Nesse espaço ilimitado que se abre a partir da tela de um computador, a boa e velha estratégia de se perguntar “onde estão meus filhos agora, com quem estão e o que estão fazendo” não vale.

Adolescentes têm segredos, julgam-se a salvo dos perigos do mundo, confiam demais no próprio julgamento. Eu fui assim também, embora tenha sempre agido dentro de limites muito claros estabelecidos por meus pais. Sem falar, é claro, que eu não tinha a internet para navegar à vontade. Penso nas minhas filhas, em que mundo estarão quando chegarem à adolescência. Como impedir que elas me olhem como se eu fosse um ser de outro planeta apenas por alertá-las sobre as pessoas mal intencionadas. Uma providência eu considero boa: computador, só num local onde todos podem ver o que o outro está fazendo. Diante dessa (cruel) realidade, deixar que a criança navegue à vontade no seu quarto é o mesmo que permitir que ela viaje por aí sozinha, sem a companhia de um adulto responsável.

Os esforços de Alicia têm sido reconhecidos mundo afora com prêmios, documentários e fóruns. ransformar a dor em ação não é para qualquer um. Alicia, uma jovem bonita e tímida, ainda sofre com insônias e tem lapsos de memória, num mecanismo involuntário de autoproteção. Ela estuda Psicologia na Universidade de Pittsburgh. Seu sonho é virar agente especial do FBI para impedir e salvar outras crianças da mesma situação. Leiam o que diz a mãe de Alicia (em inglês). ”Você acredita que seu filho não está sendo imprudente”, diz Mary, mas está. “A criança que retorna para você depois de uma experiência como essa não é a mesma que saiu”, escreveu Mary, para o Times britânico. Nem tem como ser. Conheçam essa história. Passem adiante. Ela pode salvar vidas e sonhos.

  • Abaixo, trechos em português do depoimento da mãe de Alicia.
Era Ano Novo. Começava 2002. Tivemos uma ceia de família. Quando eu estava tirando os pratos para colocar na mesa a torta de maçã, Alicia disse que não se sentia bem e subiu as escadas. Eu disse: “Tudo bem, pode ir”. Mais tarde, quando ela não respondeu a meu chamado, pedi ao irmão para ir até lá. Ele falou: “Ela não está no quarto”. Tinha sumido assim, de repente. Eu nunca tinha me preocupado com o uso que Alicia fazia da internet. Ela tinha 13 anos, e embora ela ficasse no computador algumas horas por dia, todas as crianças em Pittsburgh ficavam. Eu dizia: “Sai, brinca um pouco”. Mas aí ela me mostrava a tela do computador, e todos os amigos estavam conversando entre si. Nós achamos que ela estava segura. Crianças pararam de ler livros, e agora escrevem coisas online, fazem o dever de casa online. Têm perfis onde incluem seus objetos favoritos e uma foto. Nunca imaginamos que ela pudesse sofrer algum dano por isso.

Alicia era tímida, não saía muito na rua, não havia nenhuma casa para onde pudesse ir na noite do Ano Novo. Era um dos dias mais frios do ano, gelado, nevava e estava escuro. Fomos ao jardim, ao porão, e finalmente chamamos a policia. Eles disseram: “Ela estará em casa de manhã, provavelmente está com amigos”, e foram embora. É surreal, você é transportada a um outro estágio de consciência, porque não há resposta. Você se senta no escuro e se sente impotente. Nenhum alerta. Nenhum sinal de arrombamento. Ela não levara nada com ela, nenhum casaco, nenhuma bota. O dinheiro que ganhara de Natal ainda estava em sua penteadeira.

Eu era dona de casa, meu marido era vendedor num escritório em que pessoas começavam a trocar e-mails e havia as lendas dos predadores da internet, foi ele quem suspeitou primeiro. E estava certo (…) Na aparente segurança de seu quarto, minha filha tinha conhecido um homem de 38 anos online, um programador de informática de Hendon, Virginia. (…) Depois soubemos que era divorciado. A filha tinha acabado de passar o Natal com ele. Tinha a idade de minha filha. Deixou a própria filha no aeroporto e foi pegar a minha na minha casa. Sua intenção era transformá-la numa escrava sexual. (…) Ela ficou refém dele num porão, ela a estuprou, abusou dela, bateu nela, a torturou, e a manteve acorrentada com uma coleira de cachorro no pescoço. Só a encontramos porque ele havia mostrado um vídeo seu com minha filha para outro tarado. Mas o amigo chamou o FBI, por achar que o sequestrador iria matar minha filha e ele não queria ser acusado como cúmplice por ter visto o vídeo do abuso.

No dia 5 de janeiro, o FBI entrou na casa onde ficava o cativeiro. Até então, eu tinha parado de comer e dormir. Recebi uma ligação do FBI e meu medo era que me chamassem apenas para identificar minha filha, porque 75% das crianças raptadas são mortas nas primeiras três horas.

(…)


Alicia hoje descreve a internet como talvez o maior experimento social de todos os tempos mas no qual as crianças podem ser sacrificadas como cobaias. Eu uso a analogia de uma arma carregada. Ninguém nos advertiu sobre isso mas passaram a nos culpar quando as crianças começaram a matar e ferir umas às outras”.

 
ISTO NÃO É FICÇÃO. FIQUEM ATENTOS!

Texto: Isabel Clemente - globo.com
Matéria: Revista Época
Foto: globo.com




Beijos a todos,

Meg
5/11/09

Uma carta enviada...


No meu mail pessoal guardo, em uma pasta, algumas coisas que recebo no dia-a-dia. E mexendo em uma dessas pastas, encontrei um texto. Na verdade, é uma carta que foi escrita por uma mulher para o ex-marido. A carta é verídica e foi enviada a ele no dia em que os dois assinaram a separação. Isso aconteceu ano passado e lembro que quando eu li, fiquei bastante emocionada e me fez refletir sobre as relações de um modo geral. E, mais uma vez, tive a certeza de que não vale a pena forçar a barra pra nada e que mais vale deixar tudo acontecer naturalmente, do que ‘usar’ de artifícios no auge da paixão e do desespero pra tentar fazer com que a pessoa fique com a gente a todo custo. Algumas pessoas engravidam, outras usam de uma doença, fragilidade, alguma incapacidade pra convencer o outro a ficar. Pq o tempo faz com que diferenças, monotonias, defeitos pesem e a relação chegue ao fim. E no fim de qualquer relação, alguém sempre sai ferrado dela. Penso que algumas paixões, alguns sentimentos se tornam inevitáveis, eu acredito nisso. Vc pode até recusar hoje, mas daqui algum tempo, possa ser que vc não resista, ou simplesmente não queira resistir. Mas independente disso, relações podem ter prazo de validade, quando elas não deveriam nem ter começado. Não sei pq, mas toda vez que leio essa carta tenho vontade de chorar... Se tiverem tempo, não deixem de ler. E que sejam bem-vindas as relações duradouras!


A carta... Em Julho de 2008

“Eu escrevi ontem, assim que cheguei da sua casa. No sabor das
emoções e como uma forma de desabafo... É o primeiro e último e-mail desde que nos separamos.

Antes de tudo, me desculpe por não ter conseguido te fazer feliz. Juro
que tentei... Tentei com todas as minhas forças. Achava que o amor que eu sentia por você, que era enorme, fosse suficiente pra te fazer gostar de mim também e fazer você se sentir bem ao meu lado. Mas agora vejo que não foi assim. Pelo contrário. Hoje sei que meu amor por você, na verdade, te sufocava. De certa forma eu sabia que algo te incomodava no nosso relacionamento, mas eu não sabia o que era e me iludia, achando que fosse passar, e que você acordaria um dia e se veria apaixonado por mim também.

Apesar disso, eu fui feliz, muito feliz nesses 8 anos. Feliz como nunca
fui a minha vida inteira. Gostava de você, do seu jeito, do seu estilo de vida, do seu bom gosto, dos seus gestos, do seu sorriso de menino. Gostava de ficar perto de você e me sentia protegida por você. Mesmo você tendo sempre esse ar distante e introspectivo, sentia uma coisa boa em você, e que me fazia bem estar perto. E longe de você eu ficava mal. Talvez fosse por isso que, apesar de sempre te cobrar mais 'entrega na relação', eu insistia pra ficarmos juntos, pois era ao seu lado que eu me sentia bem. Mas não consegui, não é mesmo? Perdi...

Perdi você e deixei escapar nossa vida juntos... Sobraram-me, além
da tristeza da separação, uma sensação de incompetência do tamanho do mundo e uma interrogação enorme na minha cabeça: Por que não consegui fazer esse homem me amar de verdade, o que faltou? Talvez eu nunca encontre essa resposta... Talvez porque ela não exista... Sei que uma hora ou outra vou parar de fazer essa pergunta a mim mesma. O tempo é o senhor da razão, cura feridas, apaga memórias. Até a perda da minha mãe, essa sim a pessoa que eu mais amava no mundo, o tempo amenizou. Essa é a palavra: amenizar. Sei que o tempo vai amenizar isso tudo que estou sentindo agora. Essa sensação de derrota, de fracasso, de incompetência, de perda, de falta de perspectiva para o futuro, de desconfiança de tudo e de todos que se aproximam de mim, de solidão... Enfim, falta de você.

Não te culpo por nada, não. Muito menos tenho raiva ou algum
ressentimento. Você sempre foi muito honesto comigo, eu que nunca quis entender de verdade o que você dizia e forcei muitas vezes a barra. Mas também não me arrependo nem um milímetro de tudo que fiz. Sei que fiz na tentativa, às vezes desesperada, de te mostrar o tamanho do meu amor que, de tão grande, pensei ser suficiente para dividir pra nós dois...

Fui feliz cada dia que passamos juntos. E foram muitos dias lindos...
Uns felizes de verdade, outros nem tanto, mas que me enchiam de esperança de que éramos realmente feitos e perfeitos um para o outro. Mas tudo era mesmo meio contraditório pra mim, pq no fundo sei que você nunca me aceitou como sou: separada, com filho, com um pai doido, com uma mãe dependente, com um irmão problemático, uma família maluquinha, gordinha, carente, etc, etc, etc. Acho que também é isso. Você nunca me aceitou como um todo, mas ninguém no mundo existe sem família e seus problemas, mas você nunca conseguiu superar essas barreiras e me amar de verdade.

Mas Deus é grande e um dia você vai achar o seu Par Perfeito, um
amor perfeito. Alguém pela qual você vai 'cair de quatro', babar e fazer todas as vontades. É inevitável, querido. Todo mundo passa por isso um dia. A minha vez já foi. A sua vai chegar. Aí, talvez, você consiga compreender a dimensão do meu amor por você. Vou rezar, de verdade, pra você achar uma outra pessoa que te ame assim como te amei e que você também corresponda da mesma forma e com a mesma intensidade. Eu desejo e quero que você seja muito, mas muito feliz. Feliz da maneira que eu queria te fazer, mas não consegui. Você merece!

Obrigada por todos esses anos. Pelos dias e noites que passamos
juntos, pelos passeios, pelos chopps, pelas viagens, pelos presentes, pelo apoio nos momentos de difícil decisão. Obrigada por você ter estado ao meu lado nos dias mais tristes e mais difíceis que vivi na minha vida. Eu só tenho a te agradecer. Por tudo. Em mim você tem uma amiga e uma pessoa que dará sempre o sangue se for preciso pra te ver bem e feliz.

Essa tristeza que sinto agora vai passar... E aí talvez fique mais fácil
pra eu entender tudo que aconteceu e está acontecendo... E até o por que aconteceu. Amo você incondicionalmente pra sempre, na medida que o tempo permita diluir o amor até virar fumaça e uma boa lembrança. Amo sua família que me acolheu, em especial sua mãe, sempre tão carinhosa comigo... E sua irmã agora mais que minha ex-cunhada, minha amiga.

Continuo aqui do lado. Não sei até quando. Precisando de mim, é só
pedir. E espero de você a mesma coisa. Vou tentar, como você sugeriu, tocar minha vida. De uma maneira ou de outra vou ter de tocar mesmo. Amo muito viver e não vou desistir de ser feliz...

Um beijo carinhoso de coração, ainda magoado, doído e apertado,
mas vai passar...

Fique bem...”


Texto: autor não declarado
Foto: retirada da web


Beijos a todos!

Meg
16/10/2009
Às 1h13min

Seja uma pessoa positiva!!


“Se é que a minha opinião importa,
nunca é tarde demais… Ou, cedo demais… Para ser quem você quer ser.
Não há limite de tempo. Comece quando quiser.
Mude ou continue sendo a mesma pessoa. Não há regras para isso.
Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa,
espero que encare de forma positiva.
Espero que veja coisas que surpreenda você.
Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes.
Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente.
Espere que tenha uma vida da qual se orgulhe.
E se você descobrir que não tem…
Espero que tenha forças para conseguir começar novamente”.

Trecho do filme: O curioso caso de Benjamim Button

AME MAIS... AME INTENSAMENTE!!!


Beijos a todos,

Meg
16/09/09

Are Baba... Chegou o fim!!!


Por Lord Ganesha, o fim tão esperado chegou! Para alguns, descontentamento, para outros, emocionante, mas sem dúvidas, Caminho das Índias vai deixar saudades. Aliás, como todas as histórias contadas por Gloria Perez... Sempre deixa sua marca! Mesmo depois de tamanha tragédia pessoal, essa autora guerreira ainda consegue criar personagens doces e cheios de bondade. Assim como, conseguiu retratar com muita transparência a maldade de um psicopata. Uma autora que sabe mesmo nos encantar com seus textos repletos de palavras serenas, leves, humanas... Às vezes, um tanto realista, outras vezes, um tanto sonhadora. Essa é Gloria Perez!

O elenco que, se reuniu ontem à noite na churrascaria Porção Rio’s,
chorou, se emocionou e celebrou mais um trabalho marcante e de grande sucesso... Mas um dever cumprido na caixinha de fábulas da grande máquina que é a TV Globo.

Histórias contadas com propriedade pela autora nos prenderam
durante sei lá... oito meses, talvez. Quem não vibrou mais uma vez com a interpretação de Tony Ramos? Eu costumava dizer que eu tinha certeza de que um dia chegaria na Índia e encontraria ‘Opash’, mas o ‘Opash’ Tony Ramos lá, de tão indiano que ele se tornou (rss). Atores e atrizes que deram show e digo que todo o elenco arrebentou. Nossa, o prazer que foi rever Chico Anysio na telinha... Só mesmo Gloria Perez pra nos presentear com esse ‘monstro sagrado’ da televisão, como diria o Faustão (rss). Difícil citar aqui todos os personagens e cenas marcantes, mas com certeza deixaram suas marcas na vida de cada telespectador... Bruno Gagliasso e Marjorie Estiano acharam o ‘tom’ perfeito que o casal precisava... E, individualmente, eles merecem muitos aplausos. Essa nova geração é a certeza de que a televisão não ficará órfã de talentos. Lima Duarte é um ‘mestre’, Tony Ramos um talento indiscutível, é unanimidade. Mas já temos aí uma turminha muito boa que veio pra ficar.

Somente após o ritual da mulher indiana que fica viúva, é que
compreendemos a tamanha amargura que a ‘Dadi’, personagem de Laura Cardoso, carregava. Que mulher indiana tem motivos de sorrir depois da morte de um marido? Tantas vezes, fiquei furiosa com tanta ingenuidade da personagem ‘Silvia’, aliás, eu nem acredito que uma pessoa como ela exista (rss). A Letícia Sabatella, na pele da psicopata Yvone achou o ‘tom’ certo da sua personagem... E viver um ano uma psicopata deve trazer de certa maneira um estresse emocional no seu cotidiano. Embora a autora assuma que o grande vilão da novela tenha sido o ‘Raul’, eu não consegui enxergar nenhum grande vilão nessa novela. A Yvone é uma psicopata, uma mulher doente, que jamais se arrepende da maldade, que já nasceu assim – como o pau torto que nunca se endireita. Sim... Raul era um homem instruído, mas que estava num momento de tédio e, lógico, não justificaria ele fazer com que seu próprio pai chorasse sua morte, por exemplo. De fato, a escolha do seu destino afetaria muitas vidas, inclusive a da sua própria filha. E se não fosse a Yvone ser uma vigarista ele, talvez, estivesse até hoje vivendo aquela vida sem se importar com o passado, com a vida que ele deixou... Mas daí ele ser considerado um vilão, já não concordo tanto... Pq o vilão é aquele que carrega a maldade durante todo tempo da novela, é aquele que não deixa as pessoas serem felizes e não foi o caso. Portanto, na minha opinião, não houve um grande vilão, mas entre Raul e a Yvone, ela foi a vilã mesmo... Pq independente da doença, ela era uma golpista que seduzia as pessoas, que não tinha o menor pudor, que roubou a própria mãe, ou todo estelionatário é um psicopata? Ou todo psicopata é um estelionatário? Não sei, mas não vejo mesmo o ‘Raul’ como o vilão, não.

As empregadas roubaram cenas, sem dúvida. ‘Norminha’ marcou
demais e mostrou que o mesmo vento que venta lá, também venta cá (rss). Os exageros de ‘Melissa’, personagem de Cristiane Torloni, e as eternas conversas com as suas células e seus inúmeros cremes. A doce ‘Camila’ que apesar de firangui estrangeira, era a mais correta na casa de Opash, casou-se virgem, foi fiel e amou até o fim seu marido e ainda trouxe dois filhos homens para a família (rss). Ai, não poderia esquecer jamais o casal nota 10 da novela: César e Ilana... Ai como eram divertidos os dois... Igual não tem... Pq eles não eram vilões, eles eram sem noção mesmo, é diferente. Hahahha. Humberto Martins deu show como o empresário ‘Ramiro’, ele era deliciosamente cafajeste (rss)... Nem a sua secretária ‘Val’ resistia: Jesus, me abana!!! Não sei o que a Gloria Perez tinha em mente quando criou os personagens ‘Raj’, ‘Maya’, ‘Duda’ e ‘Bahuan’. Inicialmente, eu achava mesmo que o fim seria de Raj e Duda e Maya e Bahuan, mas isso só ela e seus colaboradores sabem, pq os papéis foram invertidos. Algumas coisas são indiscutíveis: Raj tinha química tanto com Maya, quanto com a Duda. Mas nós acompanhamos a construção do amor entre Raj e Maya, incrível, ne? Será que isso existe mesmo? Pra nós brasileiros é tão estranho um amor/paixão surgir com o tempo... Sei lá. Gente, o que era ‘Niraj’ filho de Maya? Coisa mais gostosa, até mesmo o tão correto ‘Opash’ se apaixonou por ele(rss). Aliás, o ‘ator neném’, por muitas vezes, interpretou melhor que Vera Fisher e Marcio Garcia, ne? ahaahha. Mas gente, cá entre nós, o que era o Tony Niraj, filho da Duda? O menino nada tinha a ver com os pais... Mas na escalação de elenco tbm existe erros, ne? Mas o erro foi tão nítido, que pouquíssimas vezes o menino apareceu, e ficou em segredo a real paternidade, além, de nem participar do final. É... novela é mesmo como um bom jogo de futebol... Tem lá suas surpresas e nem sempre quem brilha é a peça principal. E a novela foi mesmo de Lombardi e Juliana Paes. Ninguém pode desmerecer esses dois atores que se consagraram de vez. Juliana Paes deu show desde a primeira cena... Pq Tony Ramos, Laura Cardoso, Osmar Prado, Nívea Maria, Eliane Giardini, Lima Duarte, enfim... desses a gente já espera um grande espetáculo, mas quem esperava tanta emoção vir de Lombardi, na pele de Raj e Juliana Paes, como a Maya, não é mesmo? Mas Juliana Paes foi aplaudida e elogiada por todo elenco.

Como em toda novela de Gloria Perez, nessa também não poderia
faltar a tão conhecida ‘ponte aérea’ Índia/Rio - Rio/Índia... haahhaha. Quem não lembra da Marrocos/Rio - Rio/Marrocos? Mas como diz meu irmão Michel: se tudo fosse perfeito não seria novela, ne? É, eu aprendi a concordar com ele, mesmo ficando indignada com os erros de continuidade que todo trabalho insiste em ter. Lembram da cena do personagem ‘Abel’ jogando todas as roupas de ‘Norminha’ pela janela, ele suado, chorando demais e quando ele entrou, estava completamente seco... rsss! Coisas de continuidade, coisas de novela. Chanti embarcou para o Brasil sendo menor de idade, entrou sem autorização dos pais no Brasil e por acaso isso seria possível? Ahaha. ‘Gopal’ iria levar o pequeno Niraj para o Brasil sem passaporte, sem autorização dos pais, é isso mesmo? Haahaha. O neném falso de Surya nasceu, Camila já estava grávida de gêmeos e a Cissa Guimarães terminou a novela de barrigão na estudantina e o doador, pai do filho se quer teve um fim. A personagem ‘Deva’ era a melhor amiga de Maya, não ficou sabendo que Raj morreu, que todo o segredo da amiga foi descoberto... hahahaa. A atriz Mara Manzan tbm não teve um fim. Coisas de novela... Mas tudo bem... A novela foi isso aí... Um sucesso e mais uma vez o Brasil parou para assistir o final, ou é exagero meu? Ahhahaha

Parabéns a toda equipe de Caminho das Índias, sem exceção...
Aplausos para os atores consagrados, para os novatos, para os que surpreenderam e também a todo elenco mirim... Aplausos para a direção afinada de Marcos Schechtman... Aplausos para a autora e seus colaboradores. THE END!!!

Segunda, dia 14, começa outra, ops! Outro sucesso, desta vez pelas
mãos de Manoel Carlos que é sempre tão cotidiano em suas histórias e dessa vez traz uma surpresa: uma protagonista linda, mas negra... Já desejo muito sucesso a atriz Taís Araújo! Que venham mais emoções... Are Baba!!

Beijos a todos,

Meg
12/09/2009


Hoje faz dois anos: Kawai & Keilua!!!!




O dia 18 de agosto será sempre lembrado... E, hoje, em 2009, faz dois anos que esses dois anjinhos partiram do meio de nós. Parece que foi ontem... Fui acordada com a ligação de uma amiga de Milão avisando dessa tragédia. Lembro que ouvi a notícia de frente pra um espelho e tudo parecia tão improvável, que nem eu que ouvia, nem a que noticiava acreditavam no que havia acontecido. Mas não era trote, não era sonho... Era uma fatalidade. Mas como toda fatalidade essa também foi fruto da imprudência e da irresponsabilidade de alguém.

Kawai, com 12 anos, já era uma mocinha... Brincalhona, alegre,
divertida, inteligente e não tinha quem não se encantasse com ela. Sabe aquelas pessoas que nasceram pra serem públicas? Essa era a Kawai!! Adorava fotos, adorava estar no meio de gente ‘grande’. Como toda adolescente, também sonhava em ser famosa... Bem, isso não aconteceu da maneira que ela sonhou, mas no meio em que ela convivia, ela era sempre esperada... Como quem espera a alegria chegar.

Keilua, com 5 anos, era, digamos, singular. Bem diferente de sua
irmã, Keilua era de poucos amigos, mais reservada, mais retraída. Dividia suas alegrias e suas manias só com quem ela escolhia... Mas quando alguém a conquistava, era pra sempre.

Mas as duas eram cúmplices. Se amavam muito... Eram unidas e
adoravam estar sempre juntas... E agora lá estão... Juntas para sempre! Deus sabe o que faz e como faz. Ele é perfeito e Soberano em tudo. As respostas nem sempre vêm quando pedimos, algumas nunca virão, pelo menos aqui na terra... Enfim... Deus é Deus!

A mãe dessas jóias está aqui no Brasil de férias. Consy representa,
para todos nós, seus amigos, a superação. Olhar pra essa guerreira é entender que a vida não é nada fácil, mas que é necessário continuar a caminhada, ainda que seja muito longa. Dormir e acordar tendo a sensação de que lhe falta sempre algo, não deve ser mesmo nada fácil. Mas Deus é a sua força. Deus a levanta nos dias de lágrimas... Deus é o seu único e verdadeiro companheiro. Amiga, Deus é contigo sempre!

Hoje, dia 18 de agosto, terça-feira, será realizada a missa em
memória das meninas. A missa será na Paróquia São Francisco de Paula, na igreja Redonda da Barra, perto da Olegário Maciel, no Jardim Oceânico, Barra da Tijuca, às 19h.

Vivemos num país de pouca memória. Mas nós amigos, não vamos
deixar que mais uma fatalidade fique impune. Consy abriu seis processos judiciais, no Fórum da Barra da Tijuca, contra o Condomínio, o Síndico, os Engenheiros, o Arquiteto, o Proprietário do apartamento e o apresentador Gugu Liberato.

Relembre o caso, acesse:
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL178610-5606,00-LAUDO+CONFIRMA+ERRO+EM+OBRA+NO+PREDIO+ONDE+IRMAS+MORRERAM+POR+GAS.html


A Consy e a amiga Susana fizeram uma homenagem no
www.youtube.com para as meninas. Quem quiser acessar basta digitar: KAWAI A TE e KEYLUA


Amiga, sei que apesar de tudo, vc está de pé. Mas nós, seus amigos e
parentes não vamos deixar passar mais essa... Estamos contigo... Amamos vc!!!

NÃO VAMOS ESQUECER!!!


HOJE - MISSA EM MEMÓRIA DAS IRMÃES KAWAI E KEILUA

Data: 18 de agosto de 2009 – hoje – terça-feira
Horário: 19h
Local: Paróquia São Francisco de Paula
End: Praça Euvaldo Lodi – Barra da Tijuca, RJ

OBS: Somente a mãe das meninas, Conceição Gonçalves Ferreira, está autorizada a falar sobre o caso a imprensa.


Só Deus...


Beijos a todos,

Meg
18/08/09
Às 11h